Certa feita estava caminhando num parque, quando de – repente, notei uma pedra preciosa que vinha em minha direção, mas essa não era uma pedra comum, era uma pedra rara, única e muito especial; Era um amigo.
Ao me dar conta da surpresa que o acaso me preparara, ocorreu em mim uma explosão de sentimentos, um tsunami de emoções em meu coração.
Este amigo passou ao meu lado, porem não se lembrou de mim, para não dar o braço a torcer também não o cumprimentei.
Um dia depois, ao ler um jornal diário, notei o anuncio fúnebre que relatava sua morte num acidente de carro. Fiquei muito entristecido e arrependido, pois a vida havia me oferecido a chance de cumprimentá-lo, abraçá-lo e até mesmo de dar um ultimo adeus enquanto ele ainda estava vivo e eu rejeitei.
Pensei um pouco, chorei bastante, tomei coragem e fui a seu velório.
Ao chegar lá, logo uma mulher me abraçou forte e disse:
-Ontem meu marido o viu num parque, mas apesar da vontade de lhe cumprimentar, não o saudou; Pois disse que você não havia se lembrado dele, então não queria dar o braço a torcer.
Logo não contive as lagrimas e comecei a chorar.
A vida sempre nos concede duas opções:
Amar ou não amar, abraçar ou não abraçar, dar um sorriso amigo ou não dar um sorriso amigo etc.
Por isso preste muito a atenção nas suas escolhas, pois a vida não volta atrás.
Aproveite todas as chances que a vida lhe oferece, pois essa chance pode ser a ultima.
Jonatas Mendes
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